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Keynotes
 

Carlos Duarte
João Mendes Ribeiro
Alexandre Alves Costa e Sergio Fernadez

Alexandre Alves Costa &Sergio Fernandez

Atelier 15

Alexandre Alves Costa (Porto, 1939) e Sergio Fernandez (Porto, 1937) são uma dupla de arquitetos formados pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (1966 e 1965 respetivamente) reconhecida pelo empenho com que sempre se tem dedicado à atividade académica e à escrita, bem como pelo trabalho de projeto e obra de arquitetura que tem desenvolvido desde os anos setenta. Para dar início ao traçado cronológico que estabelecemos para esta monografia, foram selecionadas duas moradias (Vill`Alcina e Casa de Férias),construídas em Caminha entre os anos de 1971 e 1975. Ambas possuem a particularidade de corresponderem a projetos individuais de cada um dos autores e terem-se afirmado como paradigmas na história da habitação unifamiliar contemporânea em Portugal. É a partir delas que vamos assistir ao desenrolar de um longo percurso trilhado em conjunto e de onde sobressai um modo especial no tratamento das questões ligadas à reabilitação do património: "Reconstrução e Reutilização", "Musealização e Valorização" são palavras-chave que definem práticas de intervenção, tanto no âmbito alargado de uma vasta série de novos equipamentos projetados em Idanha-a-Velha, como no contexto mais restrito do complexo de Santa Clara-a-Velha, onde há um novo "lugar para ver e ler a ruína".

João Mendes Ribeiro

João Mendes Ribeiro Arquitetura 

Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1986), onde lecionou entre 1989 e 1991. Doutorado em Arquitectura, especialidade Teoria e História, pela Universidade de Coimbra, em 2009. Professor Associado no Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. No mesmo Departamento, entre 1991 e 1998, foi assistente do Professor Arquitecto Fernando Távora.

Reconhecido com diversos prémios, a nível nacional e internacional, entre os quais se destacam: Prémio Architécti, 1997 e 2000; Prémio Diogo de Castilho 2003, 2007, 2011, 2017 e 2021; Prémio FAD 2004  (categoria Interiorismo), 2016 (categoria Arquitectura) e 2022 (prémio opinião, categoria Interiorismo); Gold Medal for Best Stage Design, 11th International Exhibition of Scenography and Theatre Architecture – Prague Quadrennial 2007; Prémio Enor 2009, categoria Portugal (ex-aequo); Prémio BIAU, Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo 2012 e 2016; RIBA Award for International Excellence 2016; BigMat Award 2017, categoria Restoration; Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2017 e 2021, categoria Impacto Social; Prémio Secil de Arquitectura 2020 (ex-aequo); Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira – PNAM 2021; Prémio João Almada 2022, categoria Não Residencial; Dezeen Awards 2022, public vote, categoria Small Buildings.

Recebeu várias distinções, entre as quais se destacam o Highly Commended AR Awards AR Emerging Architecture awards 2000 e as Menções Honrosas nos seguintes prémios: Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira - PNAM 2013; Prémio IHRU 2015; Prémio Nuno Teotónio Pereira 2017; Premio Internazionale di Restauro Architettonico Domus Restauro e Conservazione Fassa Bortolo 2021 e Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2021 e 2022.

Foi finalista dos seguintes prémios: Prémio FAD 1999, 2001, 2002, 2004, 2006, 2012, 2016, 2017, 2018 e 2022; Prémio BIAU, Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo 2000 e 2004; Prémio Enor 2009, 2011, 2014 e 2017; European Prize for Urban Public Space 2016; RIBA International Prize 2016; AZ Awards 2017 for Design Excellence e Premio Internazionale di Restauro Architettonico Domus Restauro e Conservazione Fassa Bortolo 2018.

Em 2007 recebeu o prémio AICA da Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura, atribuído pelo conjunto da sua obra e em 2006 foi distinguido pela Presidência da República com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

Gonçalo Canto Moniz

Gonçalo Canto
Moniz

Arquiteto, 

Gonçalo Canto Moniz
João Mendes Ribeiro
Gonçalo Byrne

Gonçalo Byrne

Gonçalo Byrne Arquitetos

Gonçalo Canto Moniz (Porto, 1971) é arquiteto e Professor Associado do Departamento de Arquitetura (DARQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em 1995 e doutorou em 2011. No DARQ, é membro da Comissão Científica e docente das disciplinas de Atelier de Projeto e de Metodologias de Investigação do Mestrado Integrado em Arquitetura, do mestrado europeu Arquitetura, Paisagem e Arqueologia e do doutoramento em Arquitetura. Entre 1999 e 2019 foi editor da e|d|arq e da Joelho - revista de cultura arquitectónica.

É investigador do Núcleo Cidades, Culturas e Arquitectura (CCArq) do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES). No CES, é membro da Unidade Interna de Acompanhamento e foi membro da direção entre 2013-2017

Coordena o projeto europeu URBiNAT "Healthy corridor as drivers of social housing neighbourhoods for the co-creation of social, environmental and marketable NBS", sediado no CES, com 28 parceiros internacionais, financiado pelo H2020. Participa no projeto EU-ROPA: Ascensão da Arquitetura Moderna Portuguesa, sediado no CES e financiado pela FCT. Participa na equipa da UC no projeto europeu Collaborative Redesign with schools, coordenado pela Universidade de Newcastle e financiado pelo Erasmus Plus.

Tem investigado e publicado sobre regeneração urbana e sobre arquitetura moderna, nomeadamente sobre os equipamentos escolares e o ensino da arquitetura, sendo autor do livro O Ensino Moderno da Arquitectura. A Formação do Arquitecto nas Escolas de Belas Artes em Portugal (1931-69), publicado pela FIMS, Afrontamento, em 2019 e do livro Arquitetura e Instrução: o projecto moderno do liceu, 1836-1936, publicado pela e|d|arq.

É membro da comissão “ISC Education and Training” do DOCOMOMO Internacional. 

É membro do conselho científico da Fundação Instituto Marques da Silva.

Gonçalo Byrne

Gonçalo Byrne Arquitectos tem um extenso portfolio, com obras em Portugal, Itália, Bélgica, etc. Desenvolvemos uma arquitectura generalista, multidisciplinar e convergente, capaz de desenvolver um diálogo enriquecedor entre intervenções novas e respectivos contextos.

A nossa prática implica um conhecimento extremamente complexo de diferentes campos disciplinares para além do da arquitectura, desde a engenharia ao paisagismo, sustentabilidade, arqueologia, entre outros, como diversas obras, internacionalmente distinguidas, o comprovam. Estas têm sido, amplamente, publicadas em várias revistas da especialidade (Casabella, Domus, Revista C3, Oris, Icon, etc.) e aclamadas em exposições e outros eventos de relevância cultural, nomeadas e premiadas, como o Piranesi Prix de Rome, atribuído, na sua edição de 2014, ao Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra.

Gonçalo Byrne (Alcobaça, 1941) licenciou-se em Arquitectura pela Escola de Belas Artes de Lisboa e é Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e pela Universidade de Alghero, em Itália. Em 1975, estabeleceu a sua própria prática e, em 1991, fundou o atelier Gonçalo Byrne Arquitectos.

Desde 1970, é membro da Ordem dos Arquitectos (n.o 520) e, desde 2008, membro da Associação Italiana de Arquitectos da Província de Vicenza (n.o 2077). Pertenceu à direcção da Secção Portuguesa da U.I.A., tendo sido delegado em assembleias mundiais e congressos desta organização. Foi director do Jornal Arquitectos, entre 1985 e 1987.

Gonçalo Byrne tem ensinado em várias universidades internacionais, incluindo Lausanne, Harvard, Veneza, Mendrisio, Leuven, Pamplona, Milão, Kansas State University, entre outras. Integra, frequentemente, diversos júris de concursos e prémios, como por exemplo, o Mies van der Rohe Award (ano de 2017); o Prémio Vasco Vilalva, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian; o Swiss Architectural Award - BSI Architectural Foundation (do qual ele é membro permanente do conselho consultivo), o Premio Juana de Vega (La Coruña), entre outros.

O seu atelier é uma referência no contexto arquitectónico português como uma “segunda” escola para muitos dos seus colaboradores que, depois de saírem do atelier e estabelecerem as suas próprias práticas, se tornam co- autores de vários trabalhos com Gonçalo Byrne.

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